Santa-marienses aproveitam o último dia do ano para ir às compras

Fotos: Pedro Piegas

Em um cenário com certa dificuldade de se projetar como seriam as comercializações para as festas de final de ano, em função da pandemia, o Sindigêneros percebe uma diferença positiva ao ser feita uma comparação com o mesmo período do ano passado. A entidade detectou, em Santa Maria, uma maior movimentação nos estabelecimentos comerciais do setor supermercadista, com fluxo mais intenso sendo percebido também neste último dia do ano.

_ Em 2020, a ceia foi bem diferente. As pessoas, praticamente, não estavam quase saindo de casa. Então, realmente, os movimentos nos mercados eram bem menores, mais restritos. Esse ano está diferente_ comenta o presidente do Sindigêneros, Eduardo Stangherlin.

Com uma expectativa de vendas semelhante à projetada pela Associação Gaúcha de Supermercado (Agas), o sindicato prospecta, para as festas de final de ano, um acréscimo de comercializações de, em média, 10%.

Quem aproveitou a folga nesta sexta-feira para ir ao mercado é Lenir Eidt, 63 anos. A família da cozinheira fará ceia para receber o ano novo mas, para isso, foi realizada economia durante alguns meses anteriores, já com foco data. Porém, mesmo assim, foi necessário diminuir as comercializações. _ Eu vou comprar tudo o que eu comprava, mas bem menos, por causa do preço_ explica a cozinheira.

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No supermercado onde Lenir fazia as compras, a carne e os espumantes estão entre os principais itens comercializados para essa época de virada de ano. Carne para churrasco que fez também José Roberto Ferraz, 57 anos, ir às compras. Para isso, a pesquisa de preços, sem deixar de levar em consideração a qualidade dos produtos, fez parte do momento.

_ Para mim, foi acessível. Até os preços estão altos, mas está variável também. Você pode pechinchar, procurar promoções, com as quais leva algo para casa_ comenta Ferraz.

Entre os itens com maior expectativa de venda pelo setor supermercadista durante o mês de dezembro estão os espumantes, com projeção de comercialização de mais de cinco milhões de garrafas. Entram nesta lista de expetativas também a venda de panetones, com pelo menos quatro milhões de unidades sendo compradas no estado.